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O objetivo do evento foi discutir a Base Nacional Comum, cuja proposta deve ser construída em regime de colaboração entre a União, Estado e Municípios e legitimada pela sociedade, em cumprimento à meta 7 do Plano Nacional de Educação, segundo explicou a secretária executiva de Gestão Pedagógica da Educação, Roziane Marinho, que também é representante do grupo de estudo da Base Comum Curricular do Ministério da Educação (Mec) e o secretário de Estado da Educação, Aléssio Trindade.

Superintendente da Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba - ESPEP participou do Seminário Estadual de discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular(BNCC).

publicado: 31/08/2015 10h18, última modificação: 09/11/2018 15h59
O superintendente compõem a Comissão Estadual de condução da Base Nacional Comum Curricular.O seminário foi realizado pelo Governo da Paraíba através da Secretária de Estado da Educação(SEE).
"roda de conversa", no Seminário Estadual de Discussão da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, promovido pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Ministério da Educação.

 

    O Seminário Estadual de Discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular promovido, na última quarta-feira (26), pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), contou com a participação de secretários municipais de Educação, coordenadores pedagógicos da SEE, gerentes regionais, gestores de escolas e professores da rede estadual de ensino.

   O objetivo do evento foi  discutir a Base Nacional Comum, cuja proposta deve ser construída em regime de colaboração entre a União, Estado e Municípios e legitimada pela sociedade, em cumprimento à meta 7 do Plano Nacional de Educação,  segundo explicou a secretária executiva de Gestão Pedagógica da Educação, Roziane Marinho, que também é representante do grupo de estudo da Base Comum Curricular do Ministério da Educação (Mec) e o secretário de Estado da Educação, Aléssio Trindade.

   O evento teve início com a palestra “A construção participativa da Base Nacional Comum Curricular: direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento”, ministrada por Élsio José Corá, coordenador geral do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (Mec)..

   Em seguida a secretária Roziane Marinho apresentou a proposta de discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Paraíba, informando que todos os envolvidos no processo terão o suporte teórico necessário, através de videoconferências com especialistas, seminários e debates regionais, encontros para análise e sistematização da proposta nas escolas, para opinar no documento que será publicado para consulta pública pelo MEC.

   Após a apresentação foi realizada uma roda de discussão com os palestrantes, que contou com a presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Amarides Dantas; a presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Janine Marta; a presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), Maria da Conceição e a coordenadora do Fórum Estadual de Educação da Paraíba, Giselda Diniz.O Superintendente da Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba – ESPEP, Prof. Flávio Romero Guimarães, apresentou as seguintes considerações acerca da sua participação; “  Na oportunidade, fiz questão de pontuar que a discussão sobre a base comum e o currículo da educação básica, associada aos direito e aos objetivos da Educação, passa, necessariamente, por compreender que o processo, por mais democrático que seja, é contextualizado numa ambiência de múltiplas leituras. No entanto, sei que o currículo encerra em si mesmo valores de pessoas, grupos e até de uma determinada sociedade. A BNCC é uma tessitura complexa que busca consensualizar, a partir de amplo processo de discussão democrática, visões e leituras diversas sobre o tema. Assim, discutir uma Base Nacional Comum Curricular pressupõe abrir-se para um diálogo de múltiplos atores e de diversos significantes. Não se pode, jamais, imaginar que num país com as características do Brasil, formado por um caldeamento de múltiplas etnias, o currículo seja único e imposto de "cima para baixo", das estruturas tecnocratas para o "chão da escola". Apesar da necessidade de uma BNCC, como forma de garantir, inclusive, a equidade e as mesmas oportunidades de aprendizagem, entendo que o currículo deve também potencializar às singularidades e às diferenças que fazem do povo brasileiro único e incomparável. Portanto participo da comissão estadual responsável pela condução desta ação no âmbito estadual com essa expectativa” finalizou  o superintendente.